terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Resenha de "Por Amor", 2009.


Direção: David Hollander
Título Original: Personal Effects
País de Origem: EUA / Alemanha
Gênero: Drama
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Elenco: Ashton Kutcher (Walter), Michelle Pfeiffer (Linda)



Propaganda da rede Telecine sempre deixa os filmes com um ar melhor do que eles realmente são. Não em todos, tenho certeza, mas as chamadas são melhores que as da Globo (ufa!). Claro, tá todo mundo pagando pela TC, né, tem que ter qualidade melhor que rede aberta.
Enfim. O filme Por Amor me pareceu sensacional pela chamada que eu vi na TV há alguns dias atrás. Quer dizer, eu nem gosto tanto assim da Michelle Pfeiffer, mas o Ashton Kutcher? O deus grego dos dias de hoje. E, para melhorar tudo, ainda é um ótimo ator. Depois de Efeito Borboleta, qualquer merda que ele fizer eu vou dizer que ele é digno de aplausos.
Mas lá fui eu, numa segunda sem muita coisa a fazer no horário noturno, desistir de mais duas horas na internet e de livros para ver o filme. A história me atraía bastante: primeiro, o drama todo dos dois personagens principais. Aparentemente, eles tinham perdido um ente querido e agora se reconfortavam com a companhia um do outro ou qualquer coisa assim. O mais divertido? Bom, a Michelle deve ser uns setenta anos mais velha que o Ashton! Adoro esse tipo de romance, com diferença de idade acentuada e blá blá blá.
Então, tudo bem, o começo é bem lento, com uma narração no mínimo dramática demais. Daquele tipo que explica mais ou menos tudo se você já tiver visto o filme e só te deixa mais confuso se for a primeira vez que o assiste. O efeito “azul” que botam sobre as imagens deixa pior ainda o clima gélido do lugar onde se passa a história – parece qualquer lugar como Forks (foi mal, não sei aonde mais chove torrencialmente todos os dias), no qual não se vê um raio de sol durante 364 dias por ano.
Acho que até aí, até tudo bem... O começo a gente agüenta ser chato. Depois do meio do filme, eu comecei a ficar chateada. Ou melhor, irritada, porque eu queria saber o final, mas estava ansiosa para mudar o canal da TV. Tudo demorava a acontecer e, bem, se fosse um filme italiano ou francês, eu até entenderia. Talvez eu não estivesse preparada para a lentidão do filme.
O veredicto: dramático ao extremo. Não chorei, não achei que valesse a pena gastar todo o tempo que o filme levou. O personagem que Ashton Kutcher interpreta é chato e caladão, embora bonito. Repetição dos fatos, final previsível (dramático, na certa). Michelle Pfeiffer não tem acertado em um filme depois que ganhou rugas – o filme Chéri, que tinha tudo para dar certo, também não me agradou. Enfim, um filme no máximo para se passar um momento de muito tédio e para aqueles que gostam de gênero dramático, porque os que gostam de comédia vão desligar a TV depois de cinco minutos de filme.

Um comentário:

  1. nossa, já não tava com vontade de ver esse filme, agora que li isso, nem vou me dar ao trabalho. além do quê, você sabe como sou brincante pra filmes mto de chororô rs

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